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   A cultura rege diversos aspectos comportamentais do ser humano, compondo a diversidade da vida e sua evolução dentro de ambientes socioambientais complexos que formam e influenciam o pensamento crítico do indivíduo, seus valores morais e postura ambiental de forma holística. A região nordeste é culturalmente rica devido ao conhecimento ecológico adquirido e transmitido ao longo do tempo, acerca das espécies exploradas por populações tradicionais em atividades como a caça, formando uma rica fonte de informações a serem agregadas ao ensino de ecologia e biocultura dos alunos. Esta tradicionalidade cultural do saber, somada aos aspectos contemporâneos da nomeada “4 Revolução industrial” marcada principalmente pela ascensão das redes sociais, torna possível a divulgação de aspectos culturais e científicos da comunidade de forma inovadora.

  Trabalhar os aspectos bioculturais locais, integralizando o conhecimento ecológico local dos caçadores nativos, participação familiar, ODS e objetivos do pacto global ao processo de ensino a distância (EAD não presencial) e letramento científicos dos alunos, promovendo a divulgação científica por meio das redes sociais.

Zoologia Cultural:

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  Os alunos realizaram entrevistas com caçadores locais, utilizando questionários semiestruturados, metodologia tradicional no campo da Etnobiologia, o que permitiu aos alunos analisar o conhecimento ecológico dos entrevistados em relação às espécies exploradas, bem como os aspectos bioculturais (místicos, folclóricos, medicinais e alimentícios) relacionados às mesmas. Os dados obtidos foram analisados pelos discentes em um “aulão” de análise realizado juntamente as aulas de matemática, promovendo a construção interdisciplinar do saber.

  Uma parceria com o Dr. Elidomar Ribeiro professor da UNIRIO e referência da área de zoologia cultural foi efetivada, concedendo a oportunidade aos alunos, por meio de palestra, conhecer e debater sobre a cultura e sua influência no comportamento humano, com renomados pesquisadores.

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  Visando promover a educação e divulgação científica, os alunos criaram “Pokemons” com base nas espécies citadas pelos caçadores. Estes personagens inspirados na biodiversidade global compõem uma das maiores franquias de animes do mundo sendo fortes influências culturais. Cada Pokémon construído, recebeu uma ficha técnica com informações ecológicas e bioculturais acerca da espécie inspiração, com as criações dos alunos um e-book foi desenvolvido e brevemente será disponibilizado a biblioteca da SEDUC de Mogeiro.

Casas

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  • Instagram
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  • Instagram
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  • Instagram

  Os alunos foram divididos em 3 equipes, passando a produzirem “memes” no Instagram e tiktok. Cada equipe, denominada de “Casa” (referência as casas de Hogwarts da franquia Harry Potter) recebeu seu nome e brasão inspirado em um animal da caatinga, criando seu próprio perfil nas redes sociais.

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  Aos discentes também foi concedida a oportunidade de conversar com ex-alunos da escola campeões da edição 2019 da feira de ciências da instituição, hoje, integrantes de ECIT e institutos federais.

  Todo material produzido para divulgação nas redes sociais foi julgado e analisado pelos ex-alunos convidados a compor o júri do “OSCAR” cerimônia que premiará as casas de acordo com as categorias previamente pensadas, esta, realizasse-a em novembro (Devido recomendações da SEC de Saúde do município) marcando, a despedida dos alunos da escola.

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Resultados

OSCAR

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  Os alunos produziram um total de 400 “memes” sobre o tema trabalhado e divulgado nas redes socias para interação com a comunidade local, além de 33 pokemons autorais produzidos para o e-book. Com a análise dos dados os alunos puderam perceber diversas características culturais voltadas à caça, na região a atividade é desenvolvida em sua maioria por homens (87,87%) residentes na zona rural (81,81%). Dos 33 caçadores entrevistados (54,54%) utilizavam animais para uso medicinal, sendo, o Tejú (Tupinanbis) (45,45%) o animal mais utilizado em tratamentos de diversas inflamações.    A idade dos entrevistados variou entre 31 a 74 anos, estes, aprenderam a caçar com os pais (66,66%) e avós (12,12%), o que confirma a tradicionalidade cultural do saber.    A caça local, é desenvolvida principalmente para alimentação (90,90%) e lazer (12,12%), sendo a Rolinha (31,1%), Tejú (14.86%) e o Préa (18.91%) as espécies mais exploradas para consumo alimentício. As crenças demonstraram influência sobre a exploração de determinadas espécies como a Lavandeira (27,27%), Urubu (12,12%) e Beija-flor (9,09%), apontadas como indivíduos que não podem ser “mortos” devido a diversos simbolismos culturais. Em contra partida, entre os animais mais temidos e vistos como “Mau agouro” estão: as cobras (63,63%) e corujas (39,39%). 

  Todo material produzido para divulgação nas redes sociais foi julgado e analisado pelos ex-alunos convidados a compor o júri do “OSCAR” cerimônia que premiará as casas de acordo com as categorias previamente pensadas, esta, realizasse-a em novembro (Devido recomendações da SEC de Saúde do município) marcando, a despedida dos alunos da escola.

Prêmios/Noticias

  O grande vencedor da noite, selecionado pelos jurados em 2022, foi o professor de Ciências da Natureza Linaldo Luiz de Oliveira, de Mogeiro, interior da Paraíba (veja mais sobre o trabalho aqui), que levou o prêmio de Educador do Ano.

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ODS

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